quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A incrível história da garota que criou sua linha de cosméticos não tóxicos


Ava Anderson, 16 anos, descobriu que a maioria dos produtos de beleza contém substâncias tóxicas. Não pensou duas vezes e criou sua própria marca de produtos

Clarissa PassosRevista Capricho – 01/08/2010
Outubro de 2008. Era uma noite comum na casa de Ava Anderson, uma garota norte-americana como tantas outras, capaz de citar de cabeça quase todas as frases do filme Meninas Malvadas. Ava estava assistindo à televisão com sua mãe, Kim, quando uma reportagem anunciou: um estudo feito com adolescentes de várias partes dos Estados Unidos detectou, em média, 13 substâncias tóxicas presentes no corpo de cada uma delas - algumas que poderiam até mesmo causar câncer. Mas como essas substâncias foram parar lá? Simples: por meio dos cosméticos e das maquiagens que as garotas usavam. Foi por isso que Ava deixou de ser uma garota "como tantas outras" e criou sua própria marca de cosméticos. Preocupada com o que viu na TV, Ava descobriu na internet um banco de dados mantido pela mesma organização que realizou o estudo, a Environment Working Group, que listava os makes seguros para uso. E assim descobriu que nenhum dos produtos que usava era apropriado. O destino deles? Ava jogou todos no lixo. A menina também fuçou nos produtos da mãe e das avós para saber o que elas estavam usando. "Eu sabia o que tinha nas gavetas melhor do que elas", lembra.A batalha de Ava pelo direito de ficar mais bonita sem prejudicar a saúde acabou virando um dilema: se ela jogasse tudo fora, o que poderia usar? Foi aí que ela deu um passo além: com o apoio dos pais, decidiu criar sua própria linha de beleza. Hoje, a Ava Anderson Non Toxic tem 21 produtos - batons, blushes, cremes - sem componentes tóxicos. A marca cresceu tanto que já tem 600 consultoras vendendo os produtos nos Estados Unidos. Mas, infelizmente, a linha ainda não pode ser encontrada no Brasil. "Tenho muita sorte por ter meus pais ao meu lado durante tudo isso. Eu duvido que fosse possível levar o negócio sem o envolvimento deles. Para falar a verdade, na minha idade, é impossível sequer assinar um cheque legalmente", conta ela. Kim, superorgulhosa da filha, ressalta a importância da atitude de Ava. "A maioria das pessoas não tem ideia do que coloca na pele", diz ela. Agora que é uma empresária, Ava precisa fazer tudo caber na sua agenda. "Durante o ano letivo, a escola é prioridade", conta. No resto do tempo, a garota pode ser encontrada divulgando sua causa a favor dos cosméticos seguros - para isso, ela tem o site e uma página no Facebook. Depois de ter alcançado tanto sucesso em apenas dois anos, a americana não pensa em parar e quer chegar cada vez mais longe com seu projeto. "Daqui a dez anos, espero estar à frente dos meus negócios. Espero que minha mensagem positiva chegue a todas as pessoas não só do meu país mas do mundo", diz. Para uma garota que conseguiu ver a beleza além do simples ter um rostinho bonito, a missão não parece nada impossível.
Pessoal isso que é iniciativa...
Não importa a idade, cor, classe social, religião ou partido polício que impessa pessoas de fazer o bem a humanidade...
Vamos colocar nossos projetos em ação e gerar um mundo melhor...
Conto com vocês...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Profissional sustentável tem boa imagem no mercado

Atitudes ecológicas são bem-vistas, mas ainda pouco disseminadas nas firmas
Maria Carolina Nomura, iG São Paulo 10/08/2010 05:45


Economizar os copos plásticos, imprimir no verso do papel já usado e apagar as luzes ao sair são atitudes pequenas, mas muito bem-vistas pelos gestores. Contudo, apenas essas medidas isoladas não caracterizam um profissional como alguém preocupado com o meio ambiente.
“Como essas ações trazem benefícios tangíveis e explícitos, há disposição para alterar o hábito no âmbito doméstico. Mas ser sustentável dessa forma não é suficiente. É preciso avançar, porque no cenário geral ainda não há essa consciência”, diz Marlene Ortega, diretora-executiva da Universo Qualidade, de treinamento corporativo.
Ela complementa dizendo que para ser um profissional sustentável é preciso ir além: é preciso ter ética, entender o que isso significa e se aprofundar. “Toda campanha ou diálogo que se estabelece é muito válido, desde que não fique no nível teórico. É preciso demonstrar engajamento através da ação, transformar a ideia em resultado. O discurso precisa ter coerência com a ação, senão é um autoengano, uma promoção falsa”, afirma Marlene.
Incentivo
Para Ricardo Rose, diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Câmara Brasil-Alemanha, apesar da boa imagem que causa toda pessoa preocupada com o meio ambiente, dificilmente o funcionário buscará por si só ações para otimizar os resultados e melhorar o entorno de onde a empresa está instalada.
“As pessoas ainda não têm essa consciência ambiental. São poucos os profissionais que entendem os processos e conseguem enxergar possibilidades de torná-lo mais sustentável, sem o incentivo das empresas. Isso começará a aparecer a partir do momento em que se cria um ambiente favorável e aberto a discussões”, diz Rose.
De acordo com o diretor, todo empresário espera que os colaboradores se envolvam na empresa. Isso demonstra comprometimento para melhorar e conta pontos, pois a pessoa mostra que tem liderança e criatividade.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Bicicletas feitas de bambus: negócio sustentável para comunidades carentes



O designer Craig Calfee, que já construiu bicicletas para grandes ciclistas profissionais teve a brilhante ideia de desenvolver o projeto Bamboosero, que ensina homens e mulheres pobres a construir bikes a partir de bambus – uma matéria-prima abundante na maioria dos países em desenvolvimento, forte, flexível e duradoura.
Ele usa a mesma lógica da metáfora sobre dar o peixe ou ensinar a pescar: “Dê a um homem um peixe, e ele terá o que comer por um dia”. “Ensine-o a pescar e ele vai poder alimentar a família por uma vida inteira”. E vai além: “Ensine-o as artes da pesca e ele poderá criar empregos para sua comunidade”. “Compre seus produtos e ele expande seu negócio e prospera”.
Se substituirmos “peixe” por “bicicleta” será fácil entender o propósito de Calfee. Ele faz a ponte entre os produtores de bikes em países pobres com compradores de várias partes do mundo. Além de empoderar pessoas carentes, a produção de bicicletas torna mais fácil o acesso da população local às escolas e aos locais de trabalho e lazer.
O projeto já existe em Gana, Zâmbia, Filipinas, Uganda e Nova Zelândia.