quarta-feira, 28 de abril de 2010

Coca-Cola embalada em papel?



Esqueça as consagradas curvas da garrafa de Coca-Cola. Pelo menos para o estudante chinês Andrew Seunghyun Kim, a nova geração de embalagens de refrigerantes deveria ser uma caixinha estilo Longa Vida, mas 100% feita a partir da cana de açúcar – ou seja, orgânica. Kim batizou o projeto desenvolvido para o segundo semestre da faculdade de Design de Eco Coke.

Se sua ideia fosse acatada, o número de 200 milhões de garrafas plásticas descartadas a cada 5 minutos nos Estados Unidos se reduziria consideravelmente. A pegada de carbono do transporte das bebidas também seria menor. Por se acomodarem melhor uma do lado da outra, é possível levar 27% mais caixinhas do que garrafas em um mesmo container.

Atualmente, 3 milhões de garrafas de Coca são vendidas por dia e enviadas em navios para o mundo todo. Com o novo design, é como se 857.142 garrafas a mais pudessem ser enviadas por dia – ou 321.856.830 por ano – sem nenhuma emissão extra de carbono.

Não dá para dizer que o projeto é exatamente sustentável, mas que o impacto dos fabricantes e consumidores de refrigerantes seria menor, isso não dá para negar.

Veja o projeto completo de Andrew Kim.

O Jogo Mudou



Ecologia deixou de ser um assunto restrito a entusiastas e cientistas. O tema muitas vezes visto como árduo, no passado, agora ocupa as manchetes de jornais e, até, as colunas sociais.

O que era chato ficou chique. Empresas, mídia, governos, bancos, astros de Hollywood e do Brasil passaram a discutir – com urgência – como fazer para salvar o homem do aquecimento global e melhorar a qualidade de vida na Terra.
A noção de sustentabilidade – desenvolvimento que não compromete o futuro – começa a ganhar as ruas.
A luta pela sustentabilidade será vencida em diversas frentes – que vão da tecnologia à política.
Mas em todas elas será preciso promover a mudança de hábitos pessoais.

É preciso fazer algo. E devemos fazer já.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dia do Planeta Terra 22 de Abril




Olá pessoal!!!!


Hoje é um dia muito especial, é o dia em que comemoramos a existência de nosso lar o Planeta Terra...


A nossa geração está passando por um dos momentos mais difíceis em relação ao meio ambiente, então vamos refletir em nossas atitudes diárias e nos conciêntizar que podemos fazer a diferença com pequenas atitudes, afinal uma andorinha não faz verão.


Faça a sua parte e a nossa mãe Terra agradece...


Não se esqueçam desse dia 22 de Abril dia do nosso lar o Planeta Terra...


Venha ser um Humano Sustentável...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Por que reduzir as sacolas plásticas?


A questão de abolir ou reduzir as sacolinhas no dia a dia ainda causa muita confusão, principalmente quando se refere ao seu uso como sacos para descartar o lixo




A campanha do Planeta Sustentável, lançada em agosto de 2009, pela redução das sacolas plásticas (você já clicou no nosso contador na home?) não é uma atitude isolada. No mundo todo, inclusive no Brasil, existe uma grande conscientização sobre o uso de descartáveis. Isso não significa que teremos que abandoná-los completamente, mas, sim, que é preciso assumir uma nova postura.



Novos hábitos de consumo são uma pequena parte do “famoso” processo de “adaptação” de que muitos cientistas falam quando vem a público falar das mudanças climáticas. Se você imaginou que esse seria um evento distante, relacionado a tecnologias avançadas e a fenômenos extremos da natureza, esta é a novidade. O processo já começou e inclui repensar até maneira com que você carrega suas compras.



O primeiro protesto de quem ouve falar em recusar sacolas plásticas é o questionamento sobre o acondicionamento do lixo de casa. Afinal, faz sentido substituir um plástico gratuito por outro que custa dinheiro? É especialmente por causa desse argumento e pelas condições precárias de saneamento no Brasil que a proposta, até então, é de reduzir, em vez de abolir.



Fernanda Daltro, coordenadora técnica da campanha “Saco é um saco”, do MMA - Ministério do Meio Ambiente, lançada no ano passado, concorda que a questão do saneamento no Brasil interfere na política de dependência de sacolas plásticas. “É perceptível. As experiências internacionais mostram que toda cidade que estabeleceu cobrança e banimento de sacolas tinha, como contrapartida, um sistema bom de coleta seletiva”, afirma.



TEORIA VERSUS PRÁTICA



Em um país em desenvolvimento, onde coleta de lixo ainda não é realidade em todo o seu território, é até compreensível que os consumidores optem pela opção gratuita e insustentável. Mas essa escolha, aparentemente esperta, não é nada consciente. Trata-se de uma opção individualista, visto que uma única pessoa não precisa investir na compra de sacos de lixo biodegradáveis à custa de um alto prejuízo coletivo ambiental. E, pior, o argumento se torna frágil à medida que a prática não condiz com a teoria.



Normalmente, ninguém vai ao supermercado fazer compras e pega uma única sacola, mas muitas, uma quantidade desnecessária e absurda que não tem utilidade. Por isso, o plástico fica entulhado em casa ou é usado para forrar a lata do lixo e, depois, vai para o aterro onde fica mais de 400 anos se desintegrando.



Estimativas do MMA apontam que, no país, são consumidas 33 milhões de sacolas por dia e 12 bilhões por ano. Será que é preciso tanto para descartar o lixo doméstico ou as pessoas estão perdendo o controle sobre o acúmulo de sacolas? Aliás, é necessário gerar tanto lixo? Se houvesse menos descarte, não haveria necessidade de usar tantas sacolas descartáveis.



Produzir sacolas plásticas demanda extração e refino de petróleo que resultam em muitas emissões e impactos na flora e na fauna. Depois de usadas, elas poluem as águas, matam os animais que as ingerem, entopem bueiros - dificultando a drenagem das águas da chuva – e causam problemas nos aterros, como a impermeabilização dos solos e o revestimento de material orgânico que, na ausência de oxigênio, em vez de biodegradar, apodrece, gerando metano.



Não é melhor optar pelos sacos de lixo ecológicos, desde que não sejam oxibiodegradáveis? No mínimo, o que todo cidadão pode fazer é colocar a maior parte das compras em ecobags e pegar uma única sacola plástica para acondicionar o lixo, não? A prática mostrará como é fácil alterar um hábito ainda tão nocivo. Neste ponto, Fernanda dá, ainda, outra dica.



“Sempre que puder gastar parte do dinheiro comprando saco de lixo, que opte pelos feitos de material reciclado. Os pretos normalmente são feitos material reciclado e isso é uma vantagem ambiental porque eles não demandam novos recursos e porque alguma parte de resíduo plástico que iria pra natureza está voltando para o processo produtivo na forma de saco de lixo”. Mas atenção! Nem todo saco preto é feito de material reciclado. As informações podem ser encontradas nos rótulos. E você? Já aderiu às sacolas retornáveis ou ainda está viciado nas sacolinhas plásticas? Comente.

domingo, 4 de abril de 2010

O que você come influência no nosso planeta?????

Na edição da Galileu deste mês e na revista Época desta semana o assunto é alimentação...

O objetivo de cada matéria é diferente, mas a questão em comum é o que comer e como comer.

O que está em nosso prato contribui para degradação ambiental?

Como nós podemos ajudar a mudar esse quadro?


As respostas são inúmeras, os pontos de vistas são diversos...

Na postagem anterior um grande especialista em meio ambiente o britânico James Lovelock nos diz que as mudanças de hábitos não irão salvar a Terra, será???



O meu ponto de vista é outro. Sei que nada o que fizermos apartir de hoje vai mudar o estágio de degradação que estamos, mas não mudar hábitos é aceitar que estamos caminhando para a extinção, sem ao menos lutar...

A alimentação tem sim responsabilidade na degradação ambiental e prova disso são os dados a seguir publicados na Galileu de Abril de 2010, nº225:
  • O gado consome 8% da água, é responsável por 18% das emissões de gases causadores do efeito estufa e 37% do metano emitido na atmosfera;
  • A agricultira consome 70% de nossa água;

Hoje nós somos 6,7 bilhões de habitantes que comemos os vegetais de de um quarto das terras do planeta e a carne de um terço do mundo. Com as projeções poderemos chegar em 2050 a 15 bilhões de pessoas. Mas o espaço é finito. Então onde espalhar as pessoas e as fazendas para a produção de comida? Como alimentar uma superpopulação sem destruir o mundo?


Se hoje com 6,7 bilhões de pessoas consuminos 230 milhões de toneladas de carne por ano, imagina quando chegarmos a 15 bilhões...


Os cauculos mostram que se chegarmos a 10 bilhões que é a projeção dos mais otimistas, a produção mundial de carne deverá dobrar chegando a 463 milhões de toneladas de carne por ano, ou seja, os dados a cima mencionados vão dobrar.


Daqui alguns anos os nossos pratos estarão rechiados de comidas produzidas em laboratórios, a relação que temos com a comida hoje será extinta e nossa alimentação será cada vez menos saudál e mais tóxicas, o que acarretará em uma população mal alimentada e obesa.


E vocês caros leitores, como vocês acham que podem contribuir com nosso planeta? O que está ao nosso alcence?


Nosso futuro depende de nós...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Humanidade não pode salvar o planeta, afirma especialista




Mudar os hábitos para tentar salvar o planeta é "uma bobagem", na opinião de um dos mais conceituados especialistas em meio ambiente no mundo, o britânico James Lovelock, para quem a Terra, se for salva, será salva por ela mesma. "Tentar salvar o planeta é bobagem, porque não podemos fazer isso. Se for salva, a Terra vai se salvar sozinha, que é o que sempre fez. A coisa mais sensível a se fazer é aproveitar a vida enquanto podemos", afirmou Lovelock em entrevista à BBC.


O cientista de 90 anos é autor da Teoria de Gaia, que considera o planeta como um superorganismo, no qual todas as reações químicas, físicas e biológicas estão interligadas e não podem ser analisadas separadamente. Considerado um dos "mentores" do movimento ambientalista em todo o mundo a partir dos anos 1970, Lovelock é também autor de ideias polêmicas como a defesa do uso da energia nuclear como forma de restringir as emissões de carbono na atmosfera e combater as mudanças climáticas.


Gatilho

Para Lovelock, a humanidade não "decidiu aquecer o mundo deliberadamente", mas "puxou o gatilho", inadvertidamente, ao desenvolver sua civilização da maneira como conhecemos hoje. "Com isso, colocamos as coisas em movimento", diz ele, acrescentando que as reações que ocorrem na Terra em consequência do aquecimento, entre elas a liberação de gases como dióxido de carbono e metano, são mais poderosas para produzir ainda mais aquecimento do que as próprias ações humanas.


Segundo ele, no entanto, o comportamento do clima é mais imprevisível do que pensamos e não segue necessariamente os modelos de previsão formulados pelos cientistas. "O mundo não muda seu clima convenientemente de acordo com os modelos de previsões. Ele muda em saltos, como vemos. Não houve aumento das temperaturas em nenhum momento neste século. E tivemos agora um dos invernos mais frios em muito tempo em todo o hemisfério norte", diz Lovelock.
Energias renováveis Durante a entrevista à BBC, o cientista britânico afirmou ainda não ver sentido na busca de alguns hábitos de consumo diferentes ou no desenvolvimento de energias renováveis como forma de conter as mudanças climáticas.


"Comprar um carro que consome muita gasolina não é bom porque custa muito dinheiro para manter, mas essa motivação é provavelmente mais sensata do que a de tentar salvar o planeta, que é uma bobagem", diz. Para Lovelock, a busca por formas de energia renováveis é "uma mistura de ideologia e negócios", mas sem "uma boa engenharia prática por trás".
"A Europa tem essas enormes exigências sobre energias renováveis e subsídios para energia renovável. É um bom negócio, e não vai ser fácil parar com isso, mas não funciona de verdade", afirma.